Júlio César Filho já havia sido vice-líder do governo em legislaturas anteriores. Foto: Blog do Edison Silva

Com o fim do primeiro semestre de 2019, o deputado estadual Júlio César Filho (Cidadania) fez uma autoavaliação de sua participação como líder do governo na Assembleia Legislativa. O parlamentar mostrou-se satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado, ressaltando a capacidade de diálogo como característica principal de sua liderança na Casa.

“Primeiro eu queria dizer que eu estou muito satisfeito com o resultado da nossa atuação no primeiro semestre. Tanto no que diz respeito ao diálogo com vários segmentos da sociedade civil organizada, que procuraram a liderança do governo. Nós tivemos diversos resultados onde o diálogo prevaleceu e houve um consenso muito grande, e isso é a marca que nós queremos deixar, porque é a marca do governador Camilo Santana. E também com a nossa base aliada, nossa base aliada que sempre se mostrou presente e tivemos resultados efetivos, como a vitória em todas as matérias e encaminhamentos que a liderança do governo fez no Plenário. Isso demonstra que estamos no caminho certo, obviamente porque acreditamos no projeto capitaneado pelo nosso governador Camilo Santana”.

Coalizão grande

Julinho lidera uma base aliada que contemplo 38 dos 46 deputados estaduais. Vice-líder nas duas últimas legislaturas, ainda com Cid Gomes comandando o Executivo e, posteriormente, no primeiro mandato de Camilo Santana, Júlio César Filho já acompanhou um Plenário com uma oposição mais numerosa. “Agora, obviamente, a posição atual tem a sua qualidade, devido à quantidade de membros nós não tivemos a mesma dificuldade que tivemos em legislaturas passadas. Porém, como a base aliada é muito grande, há obviamente alguns pontos que nós temos que ter muito jogo de cintura”, explicou o parlamentar ao blog.

Ter uma base tão extensa, se facilita por um lado, tem também suas dificuldades. Para o deputado, o grande desafio é conseguir manter a base contemplada e satisfeita com as ações do governo, ao mesmo tempo que se tem a necessidade de se ter um bom diálogo com a oposição.