A.Capibaribe Neto – Especial para o Blog do Edison Silva – Decidir por uma aventura em um país como a Birmânia ou Myanmar, ou oficialmente República da União de Myanmar, esse país do sul da Ásia continental limitado ao norte e nordeste pela China, a leste pelo Laos, a sudeste pela Tailândia, ao sul pelo Mar de Andamão e pelo Canal do Coco, a oeste pelo Golfo de Bengala e a noroeste pelo Bangladesh e pela Índia, justo em uma época de transição, se já seria um risco, por uma série de fatores, assumir uma permanência de 22 dias ali, assumo ter sido chamado de doido esteve de bom tamanho.

Mas… loucura que nada. Foi uma das melhores escolhas para usufruir o resto de tempo da vida que ainda tenho de crédito. Quase tudo era proibido na Birmânia, isso sem falar na língua cujo alfabeto mais parece um arabesco. Raro encontrar alguém que fale inglês e isso para não falar que os homens usam saia. O país é simplesmente incrível, cheio de surpresas por onde quer que se ande.

Ao longo do caminho, desde o aeroporto até o hotel, no centro de Yangon, chamou-me a atenção o fato de encontrar tanta gente usando celular. Imaginei pessoas tratando de negócios… Ora, a Birmânia era um país fechado, dominado por militares, sem contato com o mundo – digamos, civilizado, mas os tempos estavam sendo outros e a abertura se escancarava para os turistas. O visto, por exemplo, pode ser feito “ on arrival” por meros 50 dólares, mas, voltando aos birmaneses ao telefone, descobri somente depois de três dias, que 90 por cento deles estavam ligados em joguinho. Afinal de contas, o governo oferecer aparelhos quase de graça e Wi-Fi fácil, era uma mão na roda poder brincar feito criança.

A Birmânia está outra vez no meu caminho. Ainda há muito o que ver por lá. Embora Yangon (anteriormente conhecida como Rangoon) não seja mais a capital de Myanmar, o turismo na cidade tem aumentado bastante nos últimos tempos.

Texto e Fotos – A.Capibaribe Neto – Especial para o Blog do Edison Silva