Heitor chamou de efeito colateral positivo a verba que chegará para os estados com a aprovação do crédito. Foto: Blog do Edison Silva

Após o senador Cid Gomes ter dito, no plenário do Senado, que o crédito de quase R$ 250 bilhões aprovado para o Governo Federal é uma amostra de que o país está quebrado, parlamentares cearenses comentaram o assunto.

O líder do governo estadual na Assembleia Legislativa, deputado Júlio César Filho (Cidadania) falou da necessidade de consenso para aprovar reformas necessárias. “O fato é que o Brasil está ruim das pernas há muito tempo. E esse crédito aí de quase R$ 250 bilhões que foi aprovado ontem no Congresso Nacional mostra essa fragilidade, porém foi ponto consensual dessa necessidade para que o Brasil continue a pagar suas contas, tendo em vista a negociação de parte desses recursos irem para as Universidades, que estavam sendo contingenciadas, cerca de R$ 1 bilhão; outra parte para a questão dos benefícios, como o BPC; dentre outras áreas. Porém, acreditamos que com o esforço de todos os deputados federais e senadores, o bom senso e principalmente essa construção conjunta entre governadores e os representantes do Legislativo, nós entraremos em um texto comum, aprovando o quanto antes as reformas”, disse o deputado ao blog.

Para Heitor Férrer (SD), é muito ruim haver a quebra de uma regra para salvar as contas do governo, mas o parlamentar exaltou o que chamou de efeito colateral positivo. “Porque nesse pacote, a oposição disse que já que vamos aprovar e quebrar uma regra, que é a regra de ouro, nós queremos que a União agora dê dinheiro para o Minha Casa Minha Vida, dê uma parcela para a Transposição do São Francisco, para a educação e outros benefícios. Então foi um efeito colateral bom da substância amarga adotada pelo governo”, explicou o parlamentar ao blog.