Esplanada dos Ministérios. Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Duas notas na Coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (18), inclui direções de órgãos federais sediados no Norte e do Nordeste como abertas às indicações dos políticos. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) é um deles. Se confirmada a informação, o banco que tem sede em Fortaleza, continuará sendo gerido por indicados de políticos, como vem sendo desde a sua criação, controlado, à época por líderes do antigo PSD. Ao longo da sua história, o Banco do Nordeste já passou pelo controle político do PSDB, PT e agora MDB, pois seu presidente atual foi indicado pelo ex-senador Eunício Oliveira, como também fora o seu antecessor.

A propósito, essa possível abertura do Governo Bolsonaro para indicações políticas do comando do BNB, ao contrário de garantir a continuidade a do banco, forte como reclama o movimento deputados estaduais nordestinos, pode ser o começo do mesmo fim que foi dado ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), hoje, irrecuperável.

Leia as notas da coluna Painel de hoje:

Água mole em pedra dura O governo Jair Bolsonaro finalmente cedeu. O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) fez uma lista de cargos de segundo escalão com grande projeção regional e, na próxima semana, começa a discutir a distribuição dos postos entre os partidos de centro e centro-direita que ele quer aproximar do Planalto. As nomeações se darão dentro dos critérios já estabelecidos. Na lista que foi ditada a deputados entram estatais e autarquias do porte da Codevasf, Sudam e Sudene e Banco do Nordeste.

Faça-os saber A elaboração da lista de postos foi comunicada aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e também a presidentes e líderes de partidos. A expectativa é a de que as primeiras indicações chanceladas pelas cúpulas das siglas sejam formalizadas na próxima semana.