O deputado Guilherme Landim (PDT) demonstrou preocupação, hoje (23), com o esvaziamento do Aeroporto Orlando Bezerra, em Juazeiro do Norte/CE, em razão da falência da empresa Avianca, responsável por 65% do movimento daquele aeroporto.
O pedetista informou que a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa aprovou, nesta manhã, um requerimento solicitando uma audiência pública para tratar da falência da Avianca. “Precisamos ter as informações corretas sobre o que está acontecendo. Temos pessoas tendo voos cancelados e sendo repassadas para outros voos, deixando outros ainda sem lugar, um claro desrespeito à legislação, uma falta de respeito aos consumidores. O que a empresa diz é que é para ser pedido o ressarcimento no site, o que não resolve o problema dos prejudicados. A empresa também não tem ideia do que fazer com seus trabalhadores”, disse Landim.
O parlamentar disse que o o Aeroporto Orlando Bezerra é “o aeroporto mais movimentado do Interior do Nordeste, e hoje não tem a menor condição de continuar o funcionamento com essa situação criada pela empresa Avianca Brasil”. Ele afirmou que uma audiência acontecerá na próxima segunda-feira (29), às 14h, reunindo representantes da ANAC, Infraero, Decon, Procon, Secretarias do Turismo (do Estado, de Fortaleza e dos municípios do Cariri), além do Governo do Estado, Fraport e da empresa que ganhou concessão para administrar o aeroporto de Juazeiro. Também serão convidados os deputados federais do Ceará.
A fala do pedetista contou com o apoio de diversos outros deputados. Agenor Neto (MDB) lembrou que o problema atinge não apenas a região sul do Ceará, mas também o interior de estados vizinhos, como PE e PB. Salmito (PT) cobrou o cumprimento da legislação, que garante os direitos do consumidor que adquiriu os bilhetes, além de se fazer necessária a continuidade dessa malha aérea tão importante para a população cearense. Lucílvio Girão (PP), Augusta Brito (PCdoB) e Danniel Oliveira (MDB) demonstraram ainda o apoio à causa, ressaltando que se precisa buscar alternativas para que a população do Cariri não seja prejudicada dessa forma.
