Foto: Blog do Edison Silva.

Por iniciativa dos deputados Evandro Leitão e Romeu Aldigueri, ambos do PDT, o grande expediente da sessão ordinária de sexta-feira (15) da Assembleia Legislativa cearense será dedicado à discussão da proposta de Reforma Previdenciária que está na Câmara dos Deputados, encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). O senador Cid Gomes e os deputados federais Mauro Filho e André Figueiredo, são os congressistas convidados para o debate. Mauro é um dos cearenses mais requisitado para falar sobre a Reforma da Previdência, por conta da proposta de reforma apresentada por Ciro Gomes, como candidato à Presidência da República no ano passado.

Ciro Gomes também está na relação de debatedores. Ele, nas suas últimas palestras e entrevistas tem feito críticas ao projeto apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro.

A proposta de Reforma da Previdência tem motivado vários debates em todo o País, bem mais que o projeto anterior apresentado pelo ex-presidente Michel Temer. Além dos encontros nas Casas legislativas, como Assembleias e Câmaras Municipais, vários outros acontecem em ambientes privados, tanto é assim que Mauro Filho e André Figueiredo, quando saírem da Assembleia vão para um outro evento, no Restaurante Pipo, organizado há dias por um grupo da Internet formado pelo jornalista Pompeu Vasconcelos. No início desta semana, na mesma Assembleia Legislativa, já aconteceu um debate promovido por opositores do Governo Bolsonaro, que trouxe a Fortaleza o líder do PT na Câmara Federal, deputado Paulo Pimenta.

O projeto de Reforma Previdenciária está na Câmara dos Deputados desde o mês passado. Ele ainda não começou a tramitar pelo fato de as lideranças da Câmara condicionarem a sua tramitação à chegada da proposta de Reforma Previdenciária dos militares. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, instalada na última quarta-feira, não escolheu o relator da matéria esperando a proposta de reforma dos militares. A Comissão de Constituição e Justiça é a porta de entrada para tramitação do projeto de Bolsonaro. Só depois da avaliação da constitucionalidade do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça é que a matéria começará a ser discutida na Comissão Especial que será criada.