Esplanada dos Ministérios. Foto: Agência Brasil.

Está na coluna política da edição deste domingo do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Economia está fazendo um estudo para identificar quais áreas ainda podem ser objeto de terceirização e de trabalho temporário no setor público. A Pasta quer ampliar decreto de dezembro que já aumentava essa possibilidade. A ideia ganhou força na colaboração da PEC da Nova Previdência, quando o secretário Leonardo Rolim projetou como ela deve afetar o funcionalismo federal. O governo não pretende fazer concurso para preencher o vácuo deixado pelas aposentadorias e, portanto, vê uma chance de enxugar a máquina.

A Secretaria de Desburocratização quer concluir levantamento de quais das 309 carreiras do serviço público podem ser extintas. Segundo ouviu a Coluna, manter 4,2 mil cargos “é ingovernável”. Com a extinção, servidores podem ser demitidos.»

A Pasta monitora as estatísticas tanto dos que poderão se aposentar nos próximos anos (67.822, em 2019, e 68.837, em 2020), quanto dos que já poderiam estar aposentados (108 mil dos 626 mil servidores na ativa).

O governo atua em mais duas frentes: a automatização de processos e a facilitação do remanejamento de servidores. O ‘Tinder’ para ligar servidores a vagas disponíveis, revelado por esta Coluna, será uma das medidas.