Por A. Capibaribe Neto – Do lado de cá do Mekong.

O Rio Mekong é um dos maiores rios do mundo e está localizado no sudeste asiático, com um comprimento variável entre 4350 e 4990 km, é o 13.° mais longo e 10.° mais volumoso (descarrega 475 km³ de água anualmente) rio do mundo, drenando uma área de 795 000 km²., nasce no Planalto do Tibete e depois percorre a província chinesa de Yunnan, além de Myanmar, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnam. Sua bacia tem uma das biodiversidades mais ricas do mundo.

Mais de 1200 espécies de peixe já foram descobertas na área e são uma fonte vital para a dieta das populações dos locais por onde passa, até desenhar seu delta após banhar uma área de 39 mil km2 desaguando, através de uma série de pequenos estuários, formando seu delta: o Delta do Mekong. No Mekong superior, ao longo da porção nordeste, na fronteira com o Laos, o rio é relativamente limpo e possui uma fluidez considerável.

Devido a erosão dos barrancos ao longo das margens, a água passa a ter uma coloração amarelada, cor de terra. Nesse rio, à altura da Tailândia com o Laos ocorre um fenômeno em que esferas flamejantes saem dele e ascendem ao céu. Esse evento é associado à serpente mitológica Naga. Posso dizer que fiquei íntimo desse rio pelas maravilhas das cidades – para mim mágicas e deslumbrantes – que conheci. A primeira imagem deste espaço foi registrada da varanda de um hotel em Luang Prabang, no Miyanmar, de onde podi a ver, na outra margem a Tailândia.

Conheci todos os países cortados pelo Mekong, à exceção das cidades da China, para onde viajo na próxima terça-feira, dia 12. Tenho compromissos com essas distâncias, esses horizontes exóticos que me fascinam, antes de rumar em direção às maravilhas do lugar para onde todos iremos sem precisar de bagagem.

A.Capibaribe Neto