O Polo Químico de Guaiúba surgiu de uma demanda do Sindquímica, que será responsável pela gestão do condomínio. Foto: FIEC

Com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Beto Studart; do prefeito de Guaiuba, Fradique Aciolly; de autoridades estaduais, municipais e empresários, foram assinadas na última sexta-feira (16), na cobertura da Casa da Indústria, as primeiras escrituras dos terrenos das primeiras empresas que irão se instalar no Polo Químico de Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza. As primeiras empresas a se instalar no complexo serão a Fortfix, Wanaquímica, Daneto, Intrapack, RL Cosméticos e CB Móveis. Um total de 27 empresas deve compartilhar o espaço destinado a indústrias do segmento químico. A expectativa é que no auge das operações sejam gerados mais de dois mil empregos diretos e sete mil indiretos em Guaiúba.

Para o presidente da FIEC, Beto Studart, a assinatura das escrituras era a confirmação da tenacidade de pessoas abnegadas e comprometidas com o desenvolvimento do Ceará, pois o Polo surgiu praticamente do nada, graças a força e o despreendimento dos empresários e das autoridades municipais e estaduais. O Polo Químico de Guaiúba surgiu de uma demanda do Sindquímica, que será responsável pela gestão do condomínio. O empreendimento contou com um aporte de R$ 10 milhões do Governo do Ceará, por meio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), além de R$ 95,6 milhões das indústrias a serem implantadas no local.

Nesse sentido, o presidente do Sindiquimica, Marcos Soares, destacou que a assinatura das primeiras escrituras erá um sonho que se realizava, pois a ideia do empreendimento surgiu há mais de cinco anos, depois de um trabalho no qual foram prospectados diversos municípios. Finalmente, em junho de 2018, o governador Camilo Santana entregou a primeira etapa das obras, que inclui construção de rodovias, pavimentação e drenagem. Para o prefeito de Guaiúba, Marcelo Fradique, o impacto no comércio local pode dobrar com a finalização do Polo. “Hoje, o maior empregador da cidade é a prefeitura. O Polo vai mudar a realidade de Guaiúba, na qualidade de emprego e renda. A folha do município gira em torno de R$ 2,4 milhões, e, com a estrutura, a economia da cidade deve duplicar”, calculou.

Fonte: FIEC