O senador  pelo Amapá Davi Alcolumbre, do Democratas, foi eleito na noite deste sábado o novo presidente do Senado. Ele foi escolhido por seus pares com 42 votos, entre 77 válidos. Seu mandato à frente da Presidência do Senado  começa neste sábado (02), e vai até 31 de janeiro de 2021.

Como presidente do Senado, Alcolumbre é também agora quem preside o Congresso Nacional e é o terceiro brasileiro na linha sucessória do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, atrás do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

O senador Espiridião Amin (PP-SC) teve 13 votos. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) recebeu oito votos. O senador Reguffe (sem partido-DF) teve seis votos.  O senador Renan Calheiros (MDB-AL) teve cinco votos. E o senador Fernando Collor (Pros-AL) teve três votos.

Dois 81 senadores, quatro não votaram: Jader Barbalho (MDB-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM).

Eleição Conturbada

A eleição para a presidência do Senado foi marcada por um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta. Na sexta-feira (01), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),  Ministro Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta, sob a presidência do senador José Maranhão  (MDB-PB).

A eleição foi feita em cédulas e teve que ser realizada duas vezes, pois na primeira apuração foi encontrada uma cédula a mais na urna.  Ainda no processo da segunda votação, Renan Calheiro decidiu abandonar a disputa (sem efeito, já que o processo estava em andamento) retirando-se do Plenário e deixando o prédio do Senado.

Sobre Davi Alcolumbre

David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em 1977, em Macapá, e é empresário.

Trajetória política: começou na política no PDT, partido pelo qual se elegeu vereador de Macapá em 2000. Também foi secretário de Obras do município. Em 2002 foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2006 e em 2010. Desde 2006 é filiado ao DEM e faz parte do diretório nacional e também do conselho político do movimento jovem da legenda. É o 2º vice-líder do Bloco Social Democrata.

Eleição/Atuação: em 2014 foi eleito senador, com 36,26% dos votos válidos. No Senado, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e participou de colegiados como a Comissão Temporária para Reforma do Código Comercial e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Em 2018, foi candidato ao governo do Amapá, mas não se elegeu.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado