Apesar de ter ficado de fora das metas para os primeiros 100 dias de governo, o texto da reforma da Previdência deverá ser enviado ao Congresso Nacional até a terceira semana de fevereiro, segundo o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. Ele disse ainda que os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) vão procurar os presidentes do Senado e da Câmara Federal, que serão definidos no próximo dia primeiro, e as lideranças partidárias para garantir a aprovação da matéria. “É necessário que haja uma combinação entre todas as partes para que não haja ruído”, afirmou Marinho.

Ainda segundo o ministro, o Palácio do Planalto pretende aproveitar o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada ainda durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) para acelerar a tramitação, uma vez que já avançou na Câmara. No entanto o atual governo deverá acrescentar ao texto a criação de um regime previdenciário de capitalização, quando cada trabalhador faz a própria poupança. “Não tenho dúvida que a proposta terá alcance fiscal e será justa, no sentido de que aqueles que podem vão contribuir mais do que aqueles que podem menos”, disse Marinho, que afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro está acompanhando de perto a discussão do tema e dado orientações sobre o que espera da proposta.

Hoje, Rogério Marinho recebeu, em Brasília, o deputado federal eleito e Secretário de Planejamento do Ceará, Mauro Filho, que, como nós anunciamos neste blog, semana passada, foi convidado por Marinho para discutir alguns pontos da reforma da Previdência, sobretudo aqueles que foram apresentados na campanha presidencial de Ciro Gomes. Mauro Filho foi o coordenador da área econômica da campanha de Ciro. Estava com Mauro, na conversa com Rogério Marinho, o economista Flávio Ataliba, secretário executivo da secretaria de Planejamento do Ceará.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Foto: Agência Brasil.