Cedo, o site do Supremo Tribunal Federal dava conta de que o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), enviara para a primeira instância da Justiça Federal uma ação em que o Movimento Brasil Livre (MBL) pede que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja impedido de concorrer à Presidência do Senado.

Mais tarde, outra notícia dava conta de que o ministro Fux não havia tomado tal decisão. Depois do “equívoco”, o site oficial da Suprema Corte retirou do ar a matéria escrita pela Secretaria de Comunicação, que havia divulgado na internet o teor da decisão agora “cancelada” de Fux. 

As candidaturas à presidência do Senado só devem ser formalizadas em primeiro de fevereiro, mesmo dia em que tomam posse os senadores eleitos em outubro do ano passado, como é o caso de Calheiros, reeleito pelo estado de Alagoas.

Em mensagem no Twitter, o senador informou que caberá à bancada decidir quem será candidato. Antes, a senadora Simone Tebet (MDB), havia comunicado à direção nacional do partido que ia disputar, dentro da agremiação, a indicação para concorrer ao cargo de presidente do Senado. “Olha, não quero ser presidente do Senado. Os alagoanos me reelegeram para ser bom senador, não presidente. Já fui várias vezes, em momentos também difíceis. A decisão caberá à bancada, e temos outros nomes”, disse Renan.

Fonte: Agência Brasil.

Foto: STF.