A reforma da previdência tem gerado declarações diversas entre os integrantes do Governo Bolsonaro. Nesta terça-feira (08) o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, havia declarado que os militares defendeu condição especial para os militares. “Militar é uma categoria muito marcante, de farda. Militares, policiais, agentes penitenciários, Judiciário, Legislativo, Ministério Público possuem características especiais, que têm de ser consideradas e discutidas”, disse o ministro.

Nesta quarta-feira (09), o ministro da Defesa sugeriu que a reforma da Previdência deve avaliar regras diferenciadas para militares. A afirmação de Fernando Azevedo e Silva aconteceu durante cerimônia de transmissão de cargo do Comando da Marinha, na manhã de hoje, no Clube Naval de Brasília, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que chegou ao local a bordo da lancha Amazônia. Seguindo o protocolo, o presidente não discursou.

Azevedo mencionou a reforma da Previdência ao se despedir do ex-comandante, o almirante de esquadra Eduardo Bacellar Ferreira, que passou o comando para o também almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior.  “Diante das discussões sobre a reforma do sistema de proteção social dos militares, Ferreira foi incansável no esforço de comunicar as peculiaridades da nossa profissão, que as diferenciam da demais, fundamentando a necessidade de um regime diferenciado, visando assegurar o adequado amparo social aos militares das forças armadas e seus dependentes”, afirmou o ministro.”, disse Azevedo e Silva. Segundo o ministro, o esforço garantiu avançar para um adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes.

Com informações dos Jornais O Estado e O Globo.

Foto: Alexandre Manfrim/MInistério da Defesa-Divulgação.