Apesar do presidente do Senado, Eunício Oliveira, ter anunciado a votação do projeto que  autoriza a Petrobras a vender até 70% do direito de exploração do pré-sal para esta semana, a oposição se articula para barrar a votação e forçar seu adiamento.

Eunício recebera o aval dos representantes da equipe econômica de Michel Temer e de Jair Bolsonaro de que uma parte dos recursos da chamada cessão onerosa possa ser dividida com estados e municípios. Mas se essa mudança for feita no Senado, o projeto terá que voltar para a Câmara dos Deputados.

Independentemente do ajuste, o líder do PT, senador Lindbergh Farias do Rio de Janeiro, descartou a votação da cessão onerosa nesta semana. Ele citou que o acordo firmado com as lideranças do governo prevê a apreciação do projeto somente no dia 27. E avisou que a oposição votará contrariamente à proposta em qualquer data.

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho do MDB de Pernambuco, lembrou que o Plenário já aprovou a urgência da cessão onerosa. Mas mencionou que pelo acordo com a oposição, o projeto deverá ser votado no dia 27.

A equipe econômica atual estima uma receita de R$ 100 bilhões com a aprovação da cessão onerosa para repassar aos estados e municípios.

Texto: Repórter Hérica Chistiam/Rádio Senado