A maioria dos políticos nacionais reconhece a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência, mas tudo fica apenas no discurso. Várias tentativas já foram feitas e resultaram infrutíferas. O novo Governo que vai assumir em janeiro próximo, segundo manifestações de alguns dos seus integrantes, parece já estar sentindo que, mesmo com a força do voto popular recebido outubro passado, não aprovará o projeto dos seus sonhos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, segundo informação no site da Agência Brasil, defende novamente, a necessidade de aprovação da reforma.“ As reformas são decisivas para esse novo ciclo da política que saiu das urnas. Talvez, a gente possa abrir um novo ciclo para o estado brasileiro que não puxe tanto do cidadão e devolva tão pouco. E que a previdência não seja uma previdência que beneficia os que ganham mais em detrimento dos que ganham menos”, afirmou Maia.

Segundo o presidente, não é uma tarefa fácil aprovar a proposta encaminhada pelo governo Temer. O mais provável é que o tema entre na pauta do governo Bolsonaro.“Hoje, alguns membros do novo governo já disseram isso [da dificuldade de votar a previdência neste ano]. Não me parece uma tarefa simples para esse momento, mas a política precisa entender que há uma urgência, porque precisamos organizar as despesas públicas”, ponderou Maia.

A Constituição veda que propostas de emenda à Constituição sejam votadas pelo Plenário durante a vigência de intervenção federal. E a intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro deve vigorar até o dia 31 de dezembro.

Maia é contrário à continuidade da intervenção. Segundo ele, a ação foi importante para ajudar a reorganizar a estrutura da secretaria da segurança pública do estado e a integrar as forças de segurança nos níveis federal e estadual.