Foram confirmados nesta quinta-feira (15), os nomes do economistas Roberto Campos Neto para o comando do Banco Central e a permanência do cearense,  Mansueto de Almeida, como secretário do Tesouro.  Mansueto, recentemente, esteve em Fortaleza e deu palestra na Faculdade de Direito, da Universidade Federal do Ceará. após uma longa conversa com o prefeito Roberto Cláudio, no dia anterior, em jantar no apartamento de um amigo comum.

Mansueto mantem forte vínculo com seus amigos cearenses. Na sua última visita a Fortaleza ele falou do seu primeiro encontro com o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Ele é defensor de medidas urgentes, ainda neste ano, de equilíbrio das finanças públicas nacionais. Reconhece as dificuldades para a aprovação da Reforma da Previdência ainda em 2018, mas declara que ela não pode passar de 2019.

O próximo presidente do Banco Central é executivo do banco Santander e neto do ex-ministro Roberto Campos, Campos Neto vai substituir Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite para permanecer no cargo. Goldfajn, felicitou a indicação do economista Roberto Campos Neto para suceder-lhe no cargo a partir do próximo ano. Em nota oficial, informou que o afastamento do cargo se deu por motivos pessoais e confirmou que permanecerá à frente da autoridade monetária até que o Senado aprove o nome do sucessor, o que deve levar alguns meses.

Para assumir o cargo de presidente do Banco Central, Campos Neto precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter seu nome aprovado. O plenário da Casa também precisa referendar a indicação. O cargo de presidente do Banco Central tem status de ministro.

Sobre Roberto Campos Neto -Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos. Entre 1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.

Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander Brasil em 2005 como operador e, em 2006, foi chefe do setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional e Internacional.

O avô do futuro presidente do BC, o economista Roberto Campos, comandou o Ministério do Planejamento no governo Castelo Branco, de 1964 a 1967. Nesse período, ele foi um dos idealizadores e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de agosto de 1958 a julho de 1959.

Com informações da Agência Brasil.

Foto: BCB/Divulgação.