Moro diz que julgamento no TRE-PR foi “técnico e impecável”
Ele afirmou ter a "consciência tranquila" em relação a sua campanha eleitoral e disse que as acusações eram fruto de "oportunismo misturado com retaliação".
Ele afirmou ter a "consciência tranquila" em relação a sua campanha eleitoral e disse que as acusações eram fruto de "oportunismo misturado com retaliação".
Desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná vota pela cassação de Sérgio Moro em 4ª sessão de julgamento. O placar agora está em 3 a 2 a favor do senador.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná suspendeu nesta segunda-feira (8) o julgamento que pode levar à cassação do senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento foi interrompido pelo pedido de vista de desembargador e deverá ser retomado nesta terça-feira (9).
O senador é alvo de ações protocoladas pelo PT e pelo PL na Justiça Eleitoral.
Toffoli atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após apurações da Polícia Federal (PF) apontarem a necessidade de aprofundar as investigações.
A pressão nos procuradores envolvia um executivo da Odebrecht que estava preso na Suíça. A informação é do colunista Jamil Chade, do UOL. A conversa envolveu Fernando Magliaccio, preso em Genebra em fevereiro de 2016. No final do mesmo ano, ele retornou ao Brasil e fechou um acordo de delação premiada, tornando-se peça importante do que viriam a se tornar denúncias e condenações contra autoridades, no caso Lava Jato.
Em 13 de junho, o desembargador Mário Helton Jorge atendeu a um pedido feito pela defesa do parlamentar de incluir como testemunhas no processo Murilo Hidalgo, proprietário do Instituto Paraná de Pesquisas, e o responsável pela veiculação de levantamento eleitoral em uma emissora de TV. Além disso, autorizou a juntada de arquivo de mídia com entrevista concedida por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, à outra emissora.
O pedido foi ajuizado pela Federação Brasil da Esperança, composta por Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Verde (PV). As legendas argumentaram que Moro promoveu desequilíbrio eleitoral ao concorrer ao Senado pelo União Brasil depois de ter se lançado como pré-candidato à Presidência da República com uma estrutura robusta de marketing e fundo partidário do Podemos.
Procurada pela publicação, a defesa de Moro negou as acusações: "Tony Garcia é um criminoso que foi condenado, com trânsito em julgado, por fraude e apropriação indébita.
Segundo o parlamentar, as falas foram feitas quando ele foi abordado por pessoas que participavam da brincadeira conhecida como cadeia, parte tradicional das festividades juninas. A relatora da denúncia é a ministra Cármen Lúcia.