Presidente da Câmara, Antônio Henrique, destaca exposição “Atas Antigas da Câmara Municipal” /Foto: Kléber Gonçalves

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), destacou, nesta terça-feira (11), na tribuna, a exposição “Atas da Antiga Câmara Municipal de Fortaleza”, aberta na semana passada na Casa. A exposição, realizada em parceria com o Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico, exibe documentos antigos da história do Parlamento Municipal, datados a partir de 1763, registrando as atividades legislativas redigidas à época.

“Contar a história é relembrar o passado para poder pensar no futuro. Precisamos conhecer a nossa cidade para continuarmos a construir nosso legado”, afirmou Antônio Henrique, durante o anúncio feito na sessão ordinária da Casa. Também estiveram presentes na ocasião o presidente do Instituto do Ceará, 0 ex-governador Lúcio Alcântara, e o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Ceará, Artur Bruno.

Presidente do Instituto do Ceará, Lúcio Alcântara, e secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno, no Plenário da CMFor /Foto: Kléber Gonçalves

“As atas estavam guardadas, mas não acessíveis. Assim, não podíamos contar a história da Câmara Municipal. Depois de um trabalho de restauração, leitura paleográfica e digitalização, foram recuperadas 4.178 páginas”, explicou Lúcio Alcântara. Segundo Antônio Henrique, já existe um novo projeto, no Instituto, para dar continuidade ao trabalho de restauração e digitalização de novas atas.

Artur Bruno aproveitou a ocasião para destacar o projeto de lei nº 181/2019, que tramita na Casa, que trata sobre o marco zero de Fortaleza, e altera a data de comemoração do aniversário da Capital cearense, ao defender que ela foi fundada no momento da construção do Fortim de São Tiago, erguido em 25 de julho de 1604.

O secretário solicitou que o Instituto do Ceará fosse ouvido nos debates acerca do tema. “É importante trazer os historiadores do Instituto e das Universidades para esse debate”, afirmou Artur.