Jornalista Moacir Maia.

O jornalista Moacir Maia, assessor de comunicação da Prefeitura de Fortaleza, ao agradecer a homenagem recebida da Câmara Municipal da Capital cearense nesta terça-feira (18), no plenário da Câmara Municipal, fez questão de destacar a administração do prefeito Roberto Cláudio, com quem trabalha desde quando Roberto era presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

Leia a íntegra do discurso de agradecimento do jornalista Moacir Maia:

Tenho dito e repetido, ao longo da vida, uma frase que me move por pura crença de que “a gratidão é a mãe de todas as virtudes”.

E esta é uma noite de muita gratidão.

Inicialmente, quero agradecer ao vereador Doutor Porto, autor do Projeto de Decreto Legislativo, e em quem reconheço o trabalho realizado no exercício do mandato parlamentar, dedicado à defesa dos mais elevados interesses coletivos de nossa cidade.

Registro, também, a minha gratidão aos vereadores que subscreveram a propositura: os vereadores Salmito Filho, Evaldo Lima, Michel Lins, Benigno Junior, Paulo Martins e Esio Feitosa.

A concessão do título de cidadania que ora me é outorgado, reveste-se de um sentimento que combina a alegria de ser, a partir de agora, oficialmente acolhido pela cidade que me ajudou na formação profissional e pessoal, além de ter me ajudado na percepção literal de que devemos, sim, viver para servir.

A ampliação de horizontes que a formação acadêmica me proporcionou, aqui em Fortaleza, nos bancos da UFC, no curso de jornalismo, e a convivência diária com pessoas que ajudaram a formar consciência sobre minha própria missão nesta passagem terrena, fez mudar o curso da vida de um rapaz que veio do interior, “sem dinheiro no banco e sem parente importante”.

Hoje, posso afirmar que o menino que cresceu brincando nas ruas de Limoeiro do Norte, pescando nas águas do Rio Jaguaribe e no Banabuiú, aprendendo as noções de modalidades olímpicas como o Basquete, Handebol e Voleybol, na quadra do seminário ou do Colégio Diocesano, frequentando as tertúlias da associação cultural, arranhando os joelhos nas quedas de bicicleta, participando precocemente das luaradas nas areias do Jaguaribe ou na barragem das Pedrinhas com as moças do Projeto Rondon, mas que também se descobriu vocacionado à comunicação pelas atividades no Movimento de Jovens Limoeirenses, coordenado pela Padre João Olimpio. Aqui em Fortaleza, cristalizou sua formação numa cidade tradicionalmente marcada pela hospitalidade e riqueza múltipla de sua gente, muito fortemente influenciada pela cultura migratória provocada pelas agruras das intempéries que caracterizam o semi-árido nordestino.

Por isso e muito mais, a gratidão de um limoeirense que entende ser esta homenagem a extensão que celebra muitos outros filhos nativos da capital do Vale do Jaguaribe, como diziam os locutores da Rádio Vale e Educadora de minha cidade natal.

Sei que o acolhimento contido nesta homenagem também reconhece a contribuição que a Fortaleza emprestaram nomes como Lauro de Oliveira Lima, Nilson Holanda, Meton Maia e Silva, Nelson Faheina, Ariosto Holanda ou o matemático Djairo Figueiredo, o primeiro brasileiro agraciado com a medalha de ouro da Academia de Ciências Telesio Galilei, da Grã-Bretanha.

Destaque-se que não pretendo ombrear-me a esses nomes, apenas curvo-me à magnitude da colaboração dada pela cidade que me viu nascer e que me embalou os primeiros sonhos. De lá, trouxe a certeza de quem viera ao mundo com a completa compreensão de que aqui estamos para ajudar na resolução dos problemas.

Cheguei aqui em 1979, para cursar terceiro ano e fazer vestibular. Desde então, vi a cidade crescer numa progressão geométrica em seus desafios.

Por dever profissional, acompanhei gestões e jornalisticamente cobri administrações municipais. Quarenta anos depois de tornar-me morador de Fortaleza, já acumulo outra dívida de gratidão.

No tempo presente, devo imensamente àquele que reputo ser o maior prefeito na história de Fortaleza, prefeito Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra.

Devo ao atual prefeito de nossa Capital, a oportunidade de compor uma equipe que exercita o esforço coletivo que combina amor ao próximo, zelo pela coisa pública e dedicada e extremada capacidade laboral para produzir os atos e as obras que Fortaleza precisa para vencer suas desigualdades, na busca por tornar-se uma cidade mais justa e solidária.

Para quem não sabe, passei a dividir meu ambiente de trabalho com o então deputado Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra ainda no ano de 2011, quando foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará.

No ano seguinte, 2012, passamos a encarar o desafio de apresentar à cidade uma proposta de governo municipal que mudasse a face de Fortaleza. E isto está acontecendo!!

Naquele ano, pode parecer algo cabalístico, já que depois de 40 anos na cidade, recebo o titulo de cidadania. Mas naquela eleição, fomos apresentar o número 40 do então candidato a prefeito que vai entregar, em 2020, uma Capital com referências mundiais na administração pública e com um planejamento estratégico para continuar avançando até 2040.

Neste ponto, creio está falando por tantos quantos fazem parte do seu time de auxiliares prefeito Roberto Cláudio: parabéns pelo que está fazendo por nossa Capital, cidade em que tenho idade parecida com a sua: aqui cheguei quando completara apenas quatro anos de idade.

E não é que as nossas duas cidades de nascimento se encontram? Se não, deixa eu lembrar de uma entrevista que, já prefeito, você foi conceder ao meu amigo filho de Acopiara, Nonato Albuquerque.

Naquele dia, Nonato pedira para que o senhor respondesse depois do intervalo como iria funcionar um tal sistema de bicicleta compartilhada que seria instalado em breve em Fortaleza.

No intervalo, eu brinquei e disse: Nonato, o sonho de Roberto Claudio é transformar Fortaleza numa grande Limoeiro. E foi isso o que realmente aconteceu. Uma política inovadora, sintonizadíssima com o que aconteceu modernamente no mundo, nossa Capital é hoje referencia no modal cicloviário. O que ajuda a matar um pouco a saudade da cidade em que nasci e que fora sempre conhecida como a cidade das bicicletas.

Nas minhas memorias afetivas, Fortaleza e Limoeiro hoje se confundem. Obrigado por isso, também.

Mas quero concluir. E aqui, quero também externar outra dívida de gratidão, dessa vez aos meus familiares. Pai e mãe biológicos não os tenho mais neste plano, mas tenho certeza que seu Osterne e dona Deusa, lá de cima, estão festejando este momento.

Meus irmãos e irmãs, alguns presentes, outros não, afinal a família é grande e espalhada, somos treze filhos de um casal que sempre acreditou na educação como instrumento emancipador, principalmente para aqueles oriundos das camadas mais humildes da população.

Também quero agradecer à minha esposa Andrea, filha de Fortaleza. A minha gratidão pela compreensão com relação ao exercício de um trabalho que ela sabe nos priva de muitos outros momentos em família.

Quero, por fim, dizer aos meus filhos, todos nascidos nesta cidade, Janine, Igor, Tamires, Mateus, Arthur e Maria Victoria: muito obrigado pela compreensão de tantas ausências e o incondicional amor que me animam cada vez mais!!!