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A.Capibaribe Neto – De Seul, na Coreia do Sul, especial para o Blog do Edison Silva. 

Seul é a capital da metade rica da Coreia, separada de Pyongyang, capital da outra metade, a Coreia do Norte, a metade pobre a confusa, administrada pelo ditador Kim Jong-un, apelidado de “garoto foguete” pelo presidente americano, Donald Trump. Entre tapas, beijos, ameaças, testes de bombas atômicas e nucleares, encontros, desencontros, promessas e declarações és de amor, Seul continua crescendo, é festejada e visitada por milhares de turistas do mundo todo, onde jovens chegam a alugar trajes usados em outras épocas históricas do país e desfilam pelas ruas e palácio, posando como alegres figurantes de passagens que continuam sendo cultuadas com muita cor.

Aqui se fala a língua coreana, o hangugeo, que é a língua oficial da Coreia, tanto a do Norte como a do Sul. O coreano é a língua materna de aproximadamente, 80 milhões de pessoas. É uma l& iacute;ngua aglutinante com o sistema de escrita chamado de hangul, que é um alfabeto fonético. As duas Coreias passaram a existir em decorrência do final da Segunda Guerra Mundial. Desde 1910, o território era ocupado pelos japoneses, que se renderam após a explosão das bombas atômicas. Com a derrota, a Coreia foi dividida entre soviéticos e americanos, exatamente no paralelo 38, conhecido hoje como DMZ, a Zona Desmilitarizada, transformado em ponto turístico, mas muito tenso, de acesso caro e dificultado, ainda, mesmo com todos os ensaios de uma reunificação prometida.

Em uma imagem noturna, feita por um dos satélites da NASA, é possível ver onde termina uma Coreia rica em em franca e crescente economia, por conta da luzes e começam as trevas de uma metade que sofre com as birras de um ditador que é levado no deboche pelos primos ricos. Seul já é nossa conhecida é muito familiar, principalmente porque essa é a nossa terceira visita a esse lugar, no outro lado do mundo, 12 horas adiante do horário do Brasil. Quem vem a Seul passa a viver no dia seguinte e o Brasil fica no passado. O pior é ficar vendo que as pessoas daqui se respeitam, são educadas, não sujam as ruas, não picham paredes, não destroem patrimônio público, levam os estudos a sério e sentem orgulho de suas marcas e produtos, isso sem falar que as mulheres coreanas são lindas e vaidosas.

Texto e Fotos : A.Capibaribe Neto