O Ceará tem renda domiciliar per capta de R$ 855,00 por mês, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na manhã desta quarta-feira  (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores. São considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes de todos os moradores, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras entrevistas dos quatro trimestres da PNAD Contínua de 2018.

A Pesquisa indica que, no ano passado, em apenas oito das 27 Unidades da Federação o rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente é superior à média nacional, de R$ 1.373.

Os dados mostram as disparidades significativas entre as diversas regiões do país. No Norte e Nordeste, por exemplo, estão localizadas as três Unidades da Federação com menor rendimento nominal mensal domiciliar per capita do país: Maranhão, o de menor renda per capita, com apenas R$ 605, e Alagoas, com R$ 714, ambas na Região Nordeste; e o Amazonas, na Região Norte, onde a renda per capita domiciliar é de R$ 791.

O Ceará aparece com na quinta posição quanto ao valor da renda familiar per capta, com R$ 855, atrás de Pernambuco – o quarto com R$ 871; Paraíba – o terceiro com R$898; Sergipe – o segundo com R$906, e o Rio Grande do Norte com R$956,00.

A Unidade da Federação com o maior rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente é o Distrito Federal, de R$ 2.460. O rendimento domiciliar per capita da capital do país chega a ser mais de quatro vezes o rendimento per capita de Alagoas.

Das oito Unidades da Federação com os maiores rendimentos per capita, três estão situadas na Região Sul, três no Centro-Oeste e duas no Sudeste.

Além do Distrito Federal, aparecem entre as oito unidades de maior rendimento São Paulo (a segunda maior renda com R$ 1.898) e Rio de Janeiro (a terceira maior com R$ 1.689), ambas no Sudeste; Paraná (R$ 1.607), Santa Catarina (1,660) e Rio Grande do Sul (R$ 1.705), ambas na Região Sul; e Mato Grosso do Sul (R$ 1.439) e Mato Grosso (R$ 1.386), na Região Centro-Oeste.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, capta informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211 mil domicílios, em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em cerca de 3,5 mil municípios.

Os dados foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU), que atende ao disposto na Lei Complementar 143/2013, o qual estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).  Para ter acesso ao relatório completo clique aqui.

Com informações do IBGE e da Agência Brasil