Vários governadores brasileiros estão aderindo de imediato ao projeto do Governo Estado de Reforma Previdenciária, ainda de todo não conhecido, em razão de suas dificuldades com o déficit que seus governos estão amargando. O Ceará, com as reformas já efetivadas, é o único com menos dificuldade, apesar da grande diferença existente entre o arrecadado pelo seu Sistema Previdenciário e as despesas anualmente realizadas.
Além do mais, em termos de gastos com o pagamento da folha de pessoal, o Estado do Ceará também é um dos mais equilibrados, pois gasta menos que o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.  Segundo matéria da Folha de S. Paulo deste sábado, a despesa do Ceará com pessoal e encargos chega a 46,5% da Receita Corrente Líquida, perdendo apenas para os estados do Amazonas e São Paulo.
Várias alterações no Sistema Previdenciário cearense foram feitas ao longo dos governos Cid Gomes e Camilo Santana. A última, aumentou inclusive a alíquota de contribuição dos servidores estaduais, além de mudanças na parte relacionada às pensões pagas a dependentes de segurados.
Segundo a matéria de hoje, no site da Folha de S. Paulo, assinada pela jornalista Flávia Lima, “pelo menos um terço dos governadores apoia uma reforma da Previdência na gestão de Bolsonaro sem carência —ou seja, a mudança valeria para os estados imediatamente após aprovada, sem tempo de transição para eventual adaptação nas regras.”

Segundo a matéria, “os governos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Roraima, Mato Grosso do Sul, Paraná e Acre se movimentam para que, uma vez aprovada, a reforma da Previdência seja incorporada pelos estados sem que precisem ser cumpridos os seis meses previstos na reforma de Michel Temer.”

Foto: INSS.