A nova composição da Mesa Diretora do Senado será definida em primeiro de fevereiro, logo após a posse dos senadores eleitos em 2018. Serão definidos, além do presidente, os nomes para os dois cargos de vice-presidentes, de quatro secretários e os de quatro suplentes de secretários em reunião dos senadores marcada logo após a eleição do novo presidente da Casa, definido em votação no Plenário.

Segundo a Constituição e o Regimento Interno do Senado, a composição da Mesa Diretora deverá ser feita, sempre que possível, respeitando o princípio da constitucionalidade, ou seja, cada partido seja representado de acordo com o tamanho da sua bancada. No entanto a decisão deverá ser tomada entre os senadores.

Neste ano, os parlamentares deverão enfrentar maior dificuldade para entrar em consenso sobre a composição da Mesa. Além dos 42 estreantes na Casa, que somam a maioria absoluta da Câmara Alta, o número de partidos com representantes no Senado subiu de 15 para 21, com a chegada de Podemos, Rede, PSL, PHS, Pros, PRP, PTC e Solidariedade.

Novo presidente

Um exemplo das dificuldade que poderão ser enfrentadas é a disputa pela presidência. Hoje, apesar de não assumir sua candidatura, Renan Calheiros (MDB) é o nome mais forte para o cargo, porém a atuação do senador eleito Cid Gomes (PDT) para montar um bloco e viabilizar uma candidatura de oposição ao emedebista tem gerado divergências na Casa.

Pela tradição, o partido com a maior bancada na Casa indica o presidente. A indicação, portanto, caberia ao MDB, que conta com 12 parlamentares. No entanto Cid busca montar, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o novo “Centrão” no Senado, com apoio de até 12 partidos. O grupo teria força para lançar um candidato contrário a Renan e o nome é Tasso Jereissati (PSDB). A senadora Simone Tebet (MDB) também já entrou na disputa.

Com informações da Rádio Senado.

Foto: Senado