Sargento Reginauro, Ronivaldo Maia, Eron Moreira e Libânia Holanda assumem cadeiras na Casa. Foto: Câmara Municipal/Divulgação.

A eleição de vereadores para outras casas legislativas em 2018 mudará a composição da Câmara Municipal de Fortaleza para os próximos dois anos. Quatro suplentes  serão efetivados como titulares de cadeiras na Casa em substituição a Salmito Filho (PDT), Acrísio Sena (PT) e Soldado Noélio (PROS), que assumem mandato na Assembleia Legislativa, e a Célio Studart (PV), eleito para a Câmara dos Deputados.

Entre os suplentes que serão efetivados, o único novato na Câmara é o Sargento Reginauro (PROS), que também é suplente do senador eleito Eduardo Girão (PROS). Ele assume a cadeira do Soldado Noélio. O sargento recebeu 4.161 votos em 2016 e deverá ser oposição ao prefeito Roberto Cláudio (PDT) na Casa, como já o é Noélio. Ambos são liderados deputado federal eleito, Capitão Wagner.

Ronivaldo Maia (PT) foi um vereador atuante em seu último mandato na Câmara, de 2013 a 2016, quando chegou a liderar a oposição ao prefeito na Casa, mas foi derrotado nas urnas, registrando apenas 4.865 votos. Ele é ligado à deputada federal Luizianne Lins.

Outro veterano no Parlamento que assumirá em 2019 é Eron Moreira (PP), que chegou a ocupar, na atual legislatura, o gabinete do atual presidente da Câmara, Antônio Henrique (PDT), quando este estava à frente da Secretaria Regional III. Eron assume a vaga deixada por Salmito Filho (PDT), que presidiu a Casa até o ano passado. Em 2016, alcançou a marca de 8.080 votos, mais que a maioria dos vereadores eleitos na ocasião. Entre os que ficaram de fora das vagas, Eron foi o segundo mais votado.

Libânia Holanda, que ocupou cadeira na Câmara como suplente, entra na vaga deixada por Célio Studart. Eleito deputado federal, Célio foi o vereador mais votado em 2016, com 38.278 votos. Na época, ainda era filiado ao Solidariedade e a sua ida para o PV, antes das eleições de 2018, foi levada à Justiça Eleitoral por Libânia, que queria a perda do mandato de Célio e ser conduzida, através de decisão judicial, à Câmara. O caso ainda está sendo analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).