O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu arquivar,  na manhã desta quinta (13), por unanimidade, uma ação movida pela Coligação o Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS), na qual pedia a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e de seu vice, general Hamilton Mourão, por abuso de poder econômico na campanha eleitora de 2018. O caso também envolvia o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Na ação, a acusação argumentava que Bolsonaro não havia declarado em sua prestação de contas benefício recebido do empresário, que teria constrangido seus funcionários a votar no então candidato do PSL, sob a ameaça de demissões.

O PT apontou episódios em que o Hang teria coagido funcionários a ir trabalhar com camisetas em favor de Bolsonaro e falas em que ele pintava cenário de perda de empregos no caso de vitória do PT.

No julgamento, iniciado em quatro de dezembro, o plenário do TSE entendeu não haver provas robustas o bastante para configurar o abuso de poder econômico, ainda mais diante da consequência grave que seria a inelegibilidade e cassação da chapa vencedora.

Com informações da Agência Brasil e do TSE.

Foto: TSE.