Essa admoestação feita pelo deputado estadual Sérgio Aguiar, na tarde desta sexta-feira, na sala das comissões técnicas da Assembleia Legislativa cearense, foi a uma advogada que estava na plateia do debate entre os quatro  candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, no Estado do Ceará. As manifestações dos advogados presentes, apoiadores dos quatro candidatos, se portavam, realmente, como eleitores levados a comícios no Interior cearense.

Participaram do debate os candidatos Luiz Antônio Lima, Regina Jansem, Roberta Vasquez e Erinaldo Dantas. A eleição vai acontecer, no Centro de Eventos, em Fortaleza, no próximo dia 28, em algumas secções no Interior do Estado. No debate desta sexta-feira, os candidatos não acrescentaram nada além de promessas de reduzir os valores das anuidades, fortalecer a categoria e criticarem a atual gestão.

O candidato Luiz Antônio, nas suas considerações finais, disse que atual diretoria da OAB Ceará deixou a advocacia cearense em “estado deplorável”, e que os advogados não aguentam mais tanta “conversa fiada”. Por seu  turno, a candidata Regina Jansem disse que os dirigentes da Ordem “usaram os cargos como trampolim”. Roberta Vasquez insistiu em dizer que sua chapa só tem advogados militantes, enquanto Erinaldo, o último a falar, disse que sua chapa “não faz acordo à calada noite”, referindo-se à composição feita entra a chapa de Roberto e a do desistente Edson Santana.