Luiz Henrique Mandetta, deputado federal indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o ministério da Saúde, mesmo após Bolsonaro rejeitar a ideia de uma recertificação para médicos brasileiros, voltou a defender avaliações periódicas ou exigência de participação em cursos ao longo da carreira para monitorar “como os profissionais estão se desenvolvendo, como estão se especializando”. Segundo Mandetta, o Legislativo deve estabelecer um marco regulatório para a questão. O deputado negou, no entanto, que defenda proposta de certificação nos moldes do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Concordo com o presidente, se fosse para fazer uma prova de admissão nos moldes da OAB como condicionante para exercer profissão seria absurdo, porque olha quantos anos leva para formar um médico. Mas, para garantir que a sociedade vai ter profissional legal, terá que haver uma modernização na fórmula”. Ele destacou que a lei que dispõe sobre os Conselhos de Medicina é de 1957 e está desatualizada.

Com informação do Estadão.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil .