O economista Paulo Roberto Khun em análise sobre a perspectiva da economia brasileira no Governo Bolsonaro, acredita que haverá um deslocamento da economia em relação à política. Para o analista, a montagem da equipe econômica tem dado mostras de que a competência (bem como em outras áreas, em sua análise) é o fator primordial para a escolha dos nomes em detrimento da indicação política.
Um fato importante  e que deverá nortear o Governo Bolsonaro é o descolamento da politica da economia. Ambos terão trajetórias distintas na sua origem. Como o mérito a competência e quase nenhuma interferência dos partidos políticos… claro que não sou inocente de não achar que será uma gestão sem políticos, contudo em menor grau e os atores serão mais livres.
Dessa forma, teremos no inicio algo mais solto mais livre, caminhando para um liberalismo econômico, nada radical, mas veremos uma busca por menos estado e mais livre mercado.
Também não  esperaremos algo nada heterodoxo. Entendo que uma inspiração liberal vai contrabalancear anos de governo esquerdista e totalmente intervencionista.
Haverá, sem duvida, uma reeducação da participação do estado na economia. Hoje estimamos que  75 % do PIB  está com o governo. Isso trava a iniciativa privada que é um bom ator no conjunto dos que podem fazer a economia andar.
Vemos um movimento privatizante e um modelo de governança corporativa mais ajustado ao modelo mais atual existente. Teremos muitas praticas mudadas. em relação como tratar o dinheiro publico com mais responsabilidade e eficiência.
A questão da redução do tamanho do estado é fundamental. Existe um estado que não cabe dentro do PIB. Tem que reformar essa lógica. E, por fim, esperado um mercado mais atuante em todas as direções com um Banco Central caminhando pra uma autonomia, e um forte mercado de ações.
Espero que o Brasil, finalmente, sai desse viés sub-desenvolvimentista e  rume para algo moderno, porque potencial nós temos.