No início da noite desta quinta-feira, o governo federal comunicou redução da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o índice que mede a soma da produção de bens e serviços do país. De acordo com matéria do repórter Wellton Máximo, da Agência Brasil, a  expectativa de crescimento saiu de 1,6 para 1,4%. Além disso, houve uma pequena elevação da inflação anual que saiu  4,1% para 4,2%.

Leia a matéria:  O governo federal reduziu de 1,6% para 1,4% a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2018. A projeção está no Relatório de Despesas e Receitas do quinto bimestre (setembro e outubro), apresentado nesta quinta-feira (22).

No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3%, mas veio caindo ao longo dos últimos meses. O valor do PIB nominal estimado pelo governo é R$ 6,870 trilhões.

Para o mercado financeiro, o crescimento da economia este ano será 1,36%, menor do que o estimado pelo governo. As previsões das instituições financeiras constam do boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central.

Inflação –  Houve um leve aumento na projeção da inflação para o ano, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, a inflação estimada pelo governo era de 4,1%. Agora a expectativa é de que a alta nos preços seja de 4,3% em 2018. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na fórmula de correção do salário mínimo, a previsão passou de 4,1% para 4,2%.

As estimativas da equipe econômica estão mais pessimistas que as do mercado. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, as instituições financeiras preveem que o IPCA feche 2018 em 4,13%.

Documento que orienta a execução do Orçamento, o Relatório de Receitas e Despesas é divulgado a cada dois meses pelo Ministério do Planejamento. O relatório contém estimativas para a economia, as receitas e as despesas, mas as previsões para os indicadores econômicos são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Fonte: Agência Brasil.

Imagem: Agência Brasil